sexta-feira, abril 27, 2012

Viva a morte!

Com esse frase, Paulo Angelim, no seu livro Morra e Mude, Editora: Mundo Cristão, traz a reflexão sobre a importância de se matar o antigo "eu" e renascer para o novo.


Abaixo está um trecho dessa obra de grande importância para aqueles que estão cansados da mesmice e desejam ardentemente a grande mudança.

"A morte é uma passagem, uma transformação. Não existe planta sem a morte da semente. Não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma. Não existe borboleta sem a morte da lagarta.

A morte é o ponto de partida para o início de algo novo, de um novo estágio. É a fronteira entre passado e futuro. Se você começar a pensar dentro desta perspectiva, verá que a palavra “morte” já não causará tanto desconforto, e poderá buscá-la mais facilmente. Você leu corretamente: defendo que nossa relação com a morte deve ser tão harmônica a ponto de buscarmos morrer em alguns aspectos de nosso ser para que possamos alcançar estágios mais evoluídos de desenvolvimento. Vejamos alguns exemplos.

- Quer ser um bom universitário? Mate dentro de você o secundarista aéreo que pensa que ainda existe muito tempo pela frente, e que planejar o futuro é perda de tempo.

- Quer ser um excepcional profissional? Mate dentro de você o universitário descomprometido e avesso às responsabilidades, que acha que a vida se resume a estudar só para fazer provas e entregar trabalhos.

- Quer ser um excelente marido ou uma ótima esposa? Mate dentro de você o solteiro que pensa poder fazer planos sozinho, sem ter de dividir espaço, projetos e tempo com mais ninguém.

- Quer ser um líder bem-sucedido? Mate dentro de você o subordinado egoísta que pensava na liderança como o momento em que o mundo passa a girar a seu redor.

Enfim, todo processo de evolução exige que matemos o nosso eu passado, inferior. Se não agimos assim, corremos o risco de tentar ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o foco, comprometendo a produtividade e, por fim, prejudicando o sucesso. Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, ao invés de se projetar para o que serão ou desejam ser. Elas querem o novo posto, o novo degrau, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam. Com isso, transformam-se em projetos inacabados, híbridos, adultos infantilizados.

Paulo deixou-nos uma bela lição em I Coríntios 13:11: “Quando eu era criança, falava, pensava e raciocinava como criança. Mas quando me tornei homem, meus pensamentos se desenvolveram muito além dos pensamentos da minha infância, e agora eu deixei as coisas de criança”. Ou seja, é possível que, vez por outra, nossas ações sejam infantis — no melhor sentido da palavra —, de tal forma que não matemos virtudes próprias dos tempos de criança, como a vontade de brincar, o sorriso fácil, a vitalidade, a criatividade e assim por diante. Mas se quisermos ser adultos, devemos necessariamente matar a criancice — neste caso, no sentido negativo.

Quer ser alguém (um profissional, uma mãe, um cidadão, uma estudante, um amigo) melhor e mais evoluído? Então pense nas coisas em você que precisam morrer ainda hoje para que nasça aquilo que você tanto deseja ser. Pense nas palavras de João 12:24: “Eu devo morrer como um grão de trigo que cai dentro da terra. Se eu não morrer, ficarei sozinho — uma semente isolada. Porém a minha morte produzirá muitos novos grãos de trigo — uma abundante safra de novas vidas”.

Pense nisto... e morra! Mas não esqueça de nascer melhor ainda!

DESAFIO
Para nascer alguém que frutifica, mate quem você é hoje!


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