segunda-feira, março 14, 2011

Olhos de Verme Marinho Provam Teoria da Evolução

Olhos rudimentares encontrados em larvas de braquiópodes completaram uma famosa lacuna da teoria de Darwin

Foto: The New York Times

Larvas de braquiópodes em placa de petri: células sensíveis a luz foram o primeiro passo para os olhos
Charles Darwin considerava a evolução do olho humano como um dos maiores problemas que sua teoria tinha de explicar. Em "A Origem das Espécies", ele escreveu que a ideia de que a seleção natural pudesse produzir um órgão tão complexo "parece, devo admitir, absurda no maior grau possível".

Porém, Darwin dispersou esse aparente absurdo definindo uma série de passos pelos quais a evolução poderia ter ocorrido. Para tornar essa sequência bastante plausível, havia o fato de que algumas das formas de transição descritas por Darwin realmente existiam em invertebrados vivos.

Agora, uma equipe de pesquisadores americanos e europeus relata ter descoberto um olho que poderia representar o primeiro passo dessa evolução. Eles encontraram, na verdade, um globo ocular nadador.

"Este não é o ancestral do olho humano, mas é a primeira vez que tivemos um modelo dele", diz Yale Passamaneck, pesquisador de pós-doutorado na Universidade do Havaí.

Ele e seus colegas relatam a novidade na revista online "EvoDevo".

Os pesquisadores realizaram a descoberta enquanto estudavam uma espécie de braquiópodes, que vivem em conchas, mas são, na verdade, vermes marinhos sem parentesco com os moluscos. Os braquiópodes existem há mais de 500 milhões de anos, mas sua biologia sempre foi um mistério _ incluindo a simples pergunta se eles podem ou não enxergar.

Larvas de braquiópodes com quatro dias, por exemplo, exibem estranhas manchas negras em cada lado da parte frontal de seus corpos. Recentemente, Carsten Luter, biólogo do Museu de História Natural de Berlim, e colegas dissecaram essas manchas em algumas larvas. Eles descobriram que cada mancha era na verdade um par de neurônios, um para capturar luz e outro contendo pigmento. Os neurônios eram ligados a uma massa de mais neurônios, similar a um cérebro, dentro da larva.

Sua anatomia sugeria que as manchas eram olhos simples. Então, Luter entrou em contato com Passamaneck e seus colegas do Havaí, que são especialistas nos genes para fotorreceptores animais.

Os pesquisadores havaianos descobriram que, realmente, havia genes fotorreceptores ativos nas manchas negras.

Para ser completo, Passamaneck verificou se os genes fotorreceptores ficavam ativos em outros estágios.

"Pensei que estaria apenas eliminando essa possibilidade", disse ele.

Aconteceu exatamente o oposto. Passamaneck descobriu que os genes já estavam ativos bem antes, apenas 36 horas depois da fertilização, quando o embrião do braquiópode era meramente uma massa com algumas centenas de células.

O pesquisador ficou desconcertado. "Não existem neurônios nesse estágio", disse ele.

Mesmo assim, ficou claro que a superfície externa daquela massa estava coberta por fotorreceptores.

Para ver se os embriões estavam usando a luz de alguma forma, Passamaneck projetou uma luz em cada lado de uma lâmina com embriões. O embrião do braquiópode é coberto por minúsculos pelos pulsantes, que ele usa para nadar num padrão em espiral. Passamaneck descobriu que, após 20 minutos, o dobro de embriões havia passado para o lado iluminado da lâmina.

Passamaneck e seus colegas sugeriram que as células conseguem detectar a direção da luz por estar ser bloqueada, em algumas direções, pela gema do embrião. Ele consegue, então, usar essa informação para mudar o ritmo de seus pelos.

É possível, segundo Passamaneck, que no curso da evolução, nossos próprios olhos tenham surgido como globos oculares nadadores. Somente mais tarde a função de capturar a luz foi relegada a apenas algumas células, que conseguiam enviar sinais a suas vizinhas. E somente muito tempo depois essas células especialistas começaram a transmitir sinais ao cérebro.

Todd Oakley, da Universidade da Califórnia, especialista na evolução da visão, classificou os resultados como "estimulantes". Mas ele avisa que, só porque o gene fotorreceptor estava ativo no embrião inicial, isso não significa necessariamente que os braquiópodes conseguem ver.

"Outros possíveis mecanismos fotorreceptivos também devem ser estudados e descartados", diz Oakley. "Uma correlação não implica em causalidade".

Passamaneck já está planejando estudos adicionais. Por enquanto, ele continua um pouco atordoado com o que encontrou.

"É como afirmou Yogi Berra [famoso jogador de baseball norte-americano]", disse ele. "Você pode observar muita coisa apenas olhando".

The New York Times | 13/03/2011 16:14
Disponível em:
http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/olhos+de+verme+marinho+provam+teoria+da+evolucao/n1238153146991.html
Acessado dia 14/03/2011 às 09:39

Assuma Suas Escolhas

Compromentendo-se, você pode ter uma vida melhor!

A cada instante estamos fazendo escolhas em nossa vida, sejam relacionadas aos acontecimentos e fatos diários, como aquelas que modificam nossa realidade. Igualmente, não decidir também é uma escolha.

Podemos acordar pela manhã para "enfrentar" mais um dia, ou, acordar dispostos a viver com amor e gratidão mais uma jornada na escola terrena.

Iremos ao trabalho indispostos, mal humorados, ou, escolhemos desenvolver nossa missão profissional com dedicação, sem reclamação. Assim, ao amanhecer já escolhemos o amor ou a ingratidão.

Reclamamos do trânsito, do congestionamento, da distância do trabalho, ou, agradecemos por termos uma ocupação profissional e um veículo que nos transporta.

Cabe a nós, a cada dia escolher a ansiedade, o medo, o tédio ou dedicar um tempo para nossa essência, buscando alimento espiritual que cure as dores da alma.

Podemos também criticar as pessoas a nossa volta, ou, focar em suas qualidades, entendendo que os defeitos delas, podem ser os nossos.

Assistimos um programa na televisão fútil que nos contamina com suas mensagens subliminares, ou, lemos um bom livro que enobrece nossa alma e eleva nosso padrão vibratório.

Optamos por nos colocar na posição de vítimas e culpar as situações, fatos, pessoas, pelas escolhas desacertadas de nossa vida, ou, simplesmente assumimos a responsabilidade pelas decisões tomadas.

É possível culpar os filhos, a família, o trabalho, pela falta de tempo para nos dedicarmos a afazeres pessoais, ou, encarar a realidade e perceber que são desculpas para não fazer o que precisa ser realizado.

Ou agimos, modificamos nosso padrão vibratório e consequentemente nossa vida, ou, continuamos reclamando constantemente, face a preguiça, comodismo e ausência de propósito.

Reclamamos que a chuva ou o sol forte dificulta nosso dia, ou agradecemos a cada estação do ano e suas bênçãos.

Podemos permanecer iludidos, mentindo para nós mesmos que tudo está em ordem, afinal, todo mundo tem problemas, ou assumir as rédeas de nossa vida, aceitar o Eu Inferior e trabalhar a espiritualidade para estarmos cada vez mais em harmonia com o Eu Superior.

Ninguém fará por nós, que somos os únicos responsáveis pela nossa existência, escolhas, realizações e aprendizados. Não se pode esperar da vida aquilo que não ofertamos a ela; não devemos esperar dos outros aquilo que sequer oferecemos a nós mesmos.

Como esperar do Universo e das pessoas a nossa volta novidades e situações positivas se vibramos no medo, no pessimismo, na arrogância?

Cabe a nós escolher a felicidade ou a tristeza e o comodismo, todavia, caso decidirmos pela segunda opção, temos obrigação de assumir nossa escolha, sem vitimização.

Entretanto, o primeiro passo para mudança, sem dúvidas, é assumir as conseqüências das escolhas feitas, seja elas boas ou ruins, pois, a situação atual é decorrência das decisões tomadas ao longo de nossa vida.

Nesse caso, podemos nos culpar pelas escolhas ou refletir, aprender com os erros e modificar nossa jornada evolutiva, mas cabe somente a nós. E, não adianta culpar terceiros, pois fomos nós que fizemos todas as escolhas, utilizando nosso livre arbítrio e, a conseqüência delas é nossa vida atual.

Façamos uma lista de situações, afazeres, sentimentos, emoções, pensamentos, que precisam ser colocados em ordem ou descartados e nos comprometamos diariamente na realização de uma mudança, nem se for pequena. Embora muitas vezes acreditemos que as pequenas decisões tomadas são irrelevantes, podem possibilitar o acerto em escolhas maiores e fazem uma diferença enorme.

Tudo na vida são escolhas, mas a cada amanhecer temos a possibilidade de fazer mudanças, de escolher melhor do que o dia anterior, optar por um novo caminho. Temos chance de modificar nossa jornada evolutiva diariamente, porém, depende única e exclusivamente de nós mesmos, mas é preciso comprometimento.

Por: Viviane Draghetti (vivi@luzdaserra.com.br)

Terapeuta Holística - Mestre de Reiki - Mestre Karuna Reiki - Psicoterapeuta Reencarnacionista - Professora Luz da Serra.