No início desta semana, aprendi mais um pouco sobre o funcionamento da engrenagem da vida ao atender os nossos pedidos. Seguindo o preceito do livro "O Segredo", eu comecei a desejar um certo objeto. Imaginei como seria tê-lo e o quanto ele seria útil. Pensei no modelo e que ele deveria ser novo e acessível ao meu bolso. Foquei neste desejo durante muito tempo, e nada.
No início de setembro, minha amiga Andréia, emprestou o livro "Calunga - Verdades do Espírito" de Luiz Gasparetto. Em um dos trechos, o autor sugere que não devemos exigir tanto da vida. Diz que não temos poder sobre ela, que devemos parar de tentar controlá-la ao nosso bel prazer. Afinal, a vida transcorre do jeito dela e nós temos que nos adaptar à isso. Ele aconselha ainda, que devemos sim desejar o que queremos, mas que devemos ser mais flexíveis. Entendi que a vida traz aquilo que estiver mais próximo de nós. Se aceitarmos de bom grado, apesar de não ser, exatamente, o que pedimos a vida traz o nosso objeto de desejo, assim que for possível.
Respeitando essa máxima, resolvi mudar o meu contexto. Comecei a pensar no objeto, mas sem exigir muitas condições. Desejei apenas que ele fosse ideal para o meu uso. Hoje, o filho de uma colega de trabalho ofereceu-me o objeto que preciso. Ele tem seis meses de uso, mas está muito conservado. Não é da marca que eu queria, mas servirá para o meu propósito. Além disso, posso pagá-lo a prazo.
Fiquei muito feliz com o presente da Consciência Divina. Sei que quando for possível, o objeto que desejei virá perfeitamente como eu imaginei, atendendo todas as minha solicitações. Mas, por enquanto, agradeço imensamente pelo que tenho em mãos. Deus sabe o que faz. Só precisamos acreditar Nele e respeitarmos o tempo Dele.
Medite:
Para comer a maçã, tenho que plantar a semente, cuidar da muda, acompanhar o crescimento da árvore, protegê-la das pragas e no tempo certo colher a maçã com carinho e, só depois de agradecer à Deus, degustá-la.
Espero que você aprenda um pouco com a minha vivência.
Beijo na sua alma, meu amigo leitor.
Jair Gonçalves
